terça-feira, 2 de agosto de 2011

A arte de Escravizar

A arte de escravizar psiquicamente uma vítima, de forma a eliminar a sua vontade e assumir total controle sobre a sua vida. É conhecido também por chantagem emocional. LaVey explica que “Muitas pessoas que caminham sobre a terra praticam a arte requintada de fazer os outros se sentirem responsáveis e mesmo em dívida para com eles, sem causa.” Em linhas simples, o praticante desta arte atinge as emoções da vítima e nula a sua mente, drenando a sua essência vital e forçando-a a fazer o que não quer. Opera sob as asas da necessidade, da moralidade, da religiosidade e da cobrança de gratidão, e suas vítimas mais comuns são as pessoas honestas e responsáveis, que possuem um senso de obrigação a cumprir. Atinge às pessoas cuja idéia de obrigação é maior do que o amor-próprio, a auto-estima e o auto-respeito.
Como sempre há uma ameaça velada e sutil por parte do individuo, sugiro que você pense nas seguintes perguntas, quando você se recusa a fazer o que lhe é exigido:
Alguém ameaça infernizar a sua vida?
Alguém ameaça terminar o relacionamento?
Alguém pune a si mesmo, entra em depressão ou adoece?
Alguém sempre quer sempre impor a sua vontade?
Alguém sempre ignora os seus sentimentos e necessidades?
Alguém lhe oferece dinheiro ou presentes para comprá-lo?
Alguém sempre lhe acusa de maldade e outras coisas semelhantes?
Se você respondeu “sim” a apenas uma destas perguntas, afirmo que já é vítima de dontes. Este tipo de indivíduo é altamente nocivo à sua vida, nada lhe acrescenta e merece a sua total indiferença e repúdio. A melhor solução é sair imediatamente da sua presença, ignorando-o por completo, num total ostracismo. “Ser puramente satânico, a única maneira de negociar com o neste jogo é o ‘jogo do silêncio’ e comportar-se como se eles fossem genuinamente altruístas e realmente não esperarem nada em retorno. Ensine-os a lição que eles graciosamente dão a você, agradecendo-os sonoramente por toda a atenção que lhe deu, e saindo fora!
Ao contrário do que LaVey diz, os “pecados” desse individuo não são somente de omissão, mas de ação também. Muitos deles usam violência física para conseguir o que querem. O que ocorre é que, na maioria das vezes, agem pela forma indireta, caso contrário seriam prontamente “condenados”. Eles costumam ser mestres na insinuação e na dissimulação. Se há um amigo que lhe visita constantemente e o individuo sente ciúmes da sua amizade, pode, por exemplo, comentar características “ruins”, que, por “coincidência”, são justamente as que se encaixam perfeitamente no seu amigo. Trata-se de uma tentativa sutil de romper o relacionamento entre ambos. Se não der resultado, pode apelar para a ameaça, a violência ou se fazer de doente para intimidá-lo.
Se a pessoa consegue livrar-se, finalmente.
Sente-se bem consigo mesmo e pergunta-se por que não tomou esta atitude há mais tempo. Por que nao sabia é a melhor resposta.

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